Diante da perplexidade das mudanças vertiginosas, característica de nossa época, emergem novas visões de homem e de mundo em que se in- serem as discussões e as buscas por uma realidade mais pacífica, segura e saudável. Redescobre-se o Homem, criador e criatura, enquanto matéria prima de todo engenho, de toda a arte.
Um lindo projeto se inicia aqui. Este é o Primeiro Caderno, de muitos que hão de vir. Eneida nos fala de um espelho mágico, talvez aquele que Hermann Hesse fala em o Lobo da Estepe, o espelho do autoconhecimento.
Filosofar é fazer amor com as ideias, vadiar com elas em algum mundo proibido e se deixar levar como um garoto moleque junto com as bolinhas de sabão em meio ao pólen das flores e os raiozinhos de luz a se refletir no ar.
Cabe aos anciãos, os senhores das histórias, de acordo com as tradições, disseminar a sabedoria arcana, um saber que foi duramente conquistado por Eneida, minha irmã de coração, ao longo da sua “Jornada da Heroína”. Terapeuta de Alexandria e criadora do curso de Formação em Psicologia Transpessoal em Florianópolis, do qual tenho o privilégio de fazer parte desde a primeira turma. Isso a mais de 20 anos, Eneida nos convida a olhar no espelho, na busca por nós mesmos.
Rudolf Steiner, fundador da Antroposofia no começo do século 20 de- senvolveu uma “pedagogia do viver” que compreende a vida se dando como em saltos quânticos que ocorrem de sete em sete anos (os setênios) ou de nove em nove (os nonênios).
Para a Antroposofia, o ser humano precisa conhecer a si mesmo, a fim de compreender o Universo.
Nas palavras de Steiner, falamos de “um caminho de conhecimento que deseja levar o espiritual da entidade humana para o espiritual do universo”.
Qual o desafio vivenciado em sua jornada, caro leitor. Use o espelho da figura para se perceber. Em que ponto da Jornada você se encontra?
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